segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Sociedade da Informação e o Futuro da Escrita...

             Este blog vem de encontro com nossa necessidade de entender e, tentar prever, qual será o futuro da Escrita Convecional com o uso constante, crescente e inevitável de novas tecnologias da informação: torpedos, blogs, mídias eletrônicas, entre outras, darão um fim a linguagem escrita convencional? Ou elas caminharão juntas? No futuro não teremos lápis ou canetas? Esta é nossa dúvida! Nos ajude a encontrar uma resposta!
O uso da tecnologia na Escola é um caminho inevitável e sem volta no qual devemos estar antenados e atualizados. A Sociedade moderna se utiliza de diversas ferramentas virtuais e digitais, e a Escola, por estar inserida neste contexto, e ser o instrumento social formador, deve estar preparada para estas mudanças.
Mas, e a escrita convencional, manuscrita, vai acabar? Vão reconhecer as assinatura virtualmente?
O caminho para se atingir a plena utilização de recursos tecnológicos é trilhado com dificuldade e pouca velocidade na Educação, mas deve ser feito com cuidado e com bastante atenção às necessidades e dificuldades dos professores e orientadores neste processo. Muitas Escolas estão conectadas às nuances digitais e virtuais, entretanto a muito por se fazer às Escolas que estão excluídas deste momento, nos cantos mais variados do País.
            Nossa participação é muito importante e não podemos fugir desta missão, visto que tudo ao nosso redor evolui e nosso papel é promover a Evolução da Educação.Mas como fazer? 
            Discuta e participe conosco.

15 comentários:

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A Educação Digital é um caminho muito rico e sem volta! O professor não pode ficar com medo de ser substituído por uma máquina: o computador. Mas, sim, ,utiizá - lo como mais uma ferramenta de trabalho, e um instrumento de pesquisa riquissimo!Bom trabalho, professor! E bom final de semana!

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QUAL É A IMPORTÂNCIA DA LETRA CURSIVA NA ATUALIDADE?



A importância da letra cursiva realmente fica restrita ao espaço escolar, sendo uma cobrança da sociedade e da família por questões
tradicionais. É cobrada pelos professores o traçado cursivo nas séries
ou anos após a alfabetização, sendo inclusive muitas vezes usada como critério de avaliação.

A letra manuscrita é mais rápida ao ser escrita do que a script, assim muitos professores a preferem.

Alguns alunos por sua vez são meramente copistas, eles conseguem copiar e ler a letra da professora, mas quando vão ler a sua própria letra não entendem, porque o seu traçado é pessoal e naquele momento de estudo individual ele não tem um padrão convencional para identificar e fazer a correspondência da letra em questão. Assim nós professores necessitamos decodificar a letra dos alunos, pois quando ele escreve com letra cursiva ela se torna individual onde cada letra é diferente,
cada traçado é pessoal. Antigamente se cobrava caligrafia, onde todos deveriam ter o mesmo traçado de letra, mas hoje isso não acontece, então o aluno escreve da maneira que consegue.

Cagliari alerta para o tempo que vivemos hoje, onde a escrita cursiva perdeu sua importância para o mundo moderno. A letra bastão e script
estão presentes no cotidiano das crianças, através dos livros de histórias, das revistas, dos jornais, da televisão, do celular e dos computadores. O importante é que os alunos se apropriem da leitura e da escrita, se tornando letrados e alfabetizados.

É importante não perder tempo tentando ensinar o traçado da letra cursiva, sendo que este tempo poderia ser aproveitado para

aprendizagens mais significativas, com certeza se o aluno se apropriar da leitura, a escrita virá como conseqüência, como uma necessidade do
registro, indiferente de como ele irá escrever (tipo de letra) deste que siga o padrão ortográfico (alfabeto).

Alguns alunos ao se depararem com a dificuldade do traçado da letra cursiva, e do não aprender, de não ser capaz podem conseqüentemente desenvolver um bloqueio no seu desenvolvimento da aprendizagem, vindo acarretar , o fracasso
escolar, porque se o professor não se der conta que o aluno não consegue converter (fazer a transferência/entender) a letra que está no quadro para a letra que realmente se apropriou isso fará que ele se desmotive, se sinta "diminuído" perante seus colegas.

O importante é escrever de maneira legível, de maneira que outras pessoas consigam ler, estando elas em qualquer parte de nosso país ou do mundo.

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Como ficará a escrita cursiva

A tecnologia tem um papel importante no desenvolvimento de habilidades para atuar no mundo de hoje.

O texto aquela composição escrita ou falada, que nasceu juntamente com a mesma invenção da linguagem segue sendo a mesma em suas pesquisas,
segundo o historiador de leitura Roger afirma que o suporte material (papel, áudio vídeo ou formato digital) exerce influência na relação que estabelecemos o texto.

Nesse sentido dos blogs, fotologs e podcasts são novos gêneros como características próprias. É possível por exemplo, relacionar links para que o leitor tenha liberdade de seguir diferentes caminhos é o chamado hipertextos.Cada vez mais, os estudantes vão precisar conhecer esses aspectos. De acordo com os educadores da revista escola, como o professor Victor Civita.

Que dá sim, para conjugar o aprendizado de nossos gêneros (no caso dele o podcasts) com conteúdo tradicional (a comunicação oral).
O exemplo mais significativo trata – se a respeito da edição e revisão de texto.

Em processadores como o Word a verificação ortográfica é muito facilitada.O professor pode deixar o corretor ortográfico ligado para os estudantes corrijam seus erros ortográficos.

Em termos de organização textual a vantagem é poder mudar de lugar ,ampliar cartas e eliminar frases e parágrafos,experimentando novas soluções para a composição sem precisar escrever novamente cada versão.

Convivemos com o desafio de educar em uma sociedade que se transforma aceleradamente que se faz e desfaz com impressionante rapidez.

Essa transformação requer atualização constante do saber, por isso que o uso da tecnologia em sala de aula é indispensável, porque segundo alguns educadores pesquisados na revista escola, ela é mais uma ferramenta de apoio para o professor.

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Comentário a respeito do texto: “O computador vai substituir o professor?”
(Andréa Cecília Ramal)





O texto “O computador vai substituir o professor?” nos permite uma boa reflexão a cerca da nossa profissão de Professor, dos nossos valores e dos desafios do novo milênio.
Quando escolhemos a nossa profissão, certamente idealizamos uma Escola Modelo, ou ao menos, um modelo de sala de aula ideal. Entretanto, nos deparamos com uma realidade bem diferente daquela vista na Faculdade presencial ou nos cursos à distância, bem como àquela idealizada. E isso se torna mais divergente hoje, com uma nova sociedade da informação que está explodindo em contra partida à sociedade estática em que nossa escola ainda está inserida.
Devemos e podemos nos tornar os principais atores desse processo em nossa Escola na medida em que nos colocarmos à disposição dessa nova sociedade e das novas experiências que são oportunizadas. Devemos nos atualizar, nos informar e buscar novos caminhos para nossa aula.
O professor não será substituído nunca, porém deverá passar por alguns ajustes necessários aos novos campos de atuações e novos caminhos a serem trilhados na Escola Real.
Contudo, as políticas públicas educacionais precisam favorecer sobremaneira esta mudança e este novo olhar, fazendo com que o educador, o mestre, enfim o professor possa progredir para um lugar seguro e produtivo em sua jornada.

Antonio, Cida Galvão e Rosana

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Inclusão digital - Reflexão

A inclusão digital na escola é um fato indispensável, pois no mundo em que vivemos hoje em dia, dependemos na maioria dos casos de processos digitais.
Temos que orientar nossos alunos a ter familiaridade com o uso do computador, pois estamos vivendo uma era em que tudo depende de entender os benefícios e utilidades da internet.
Tomamos como exemplo uma unidade escolar que trabalho, em que temos materiais e espaço disponiveis, porém nos deparamos com um problema real, visto que não temos funcionários qualificados para promover estes conhecimentos a cerca da informática. A importânci do curso PROINFO para nós educadores é de poder aprender a lidar com essa tecnologia que tem ujm avanço muito grande, que não tinhamos acesso há pouco tempo.
Com esse conhecimento podemos orientar os alunos a usar a tecnologia para benefício próprio e ampliar seus conhecimentos, tornando-se contantes pesquisadores enriquecendo seu estudos e seu conhecimento de mundo.

Maria Aparecida Salles Galvão

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Comentário sobre o Computador a Sala de Aula


Querido Professor,

Familiarizar-se com o computador e seus programas mais comuns é uma tarefa bem mais simples do que parece, pois tudo o que fazemos, desde ir às compras, ao banco ou comunicar-se de modo seguro e rápido, envolve o computador. E para acompanhar e aproveitar as inovações introduzidas em nosso dia-a-dia pela Informática precisamos ser capazes de usar e entender o computador e suas aplicações em nossa sociedade.
Trabalhar com o computador é uma possibilidade de ampliar e diversificar a prática pedagógica. O computador permite a utilização de estratégias que não se restringem ao simples manuseio de uma máquina.
Trata-se de mais uma ferramenta de trabalho com a qual o professor e os alunos podem contar para desenvolver atividades diversas, integradas com as áreas de conhecimento comum ou qualquer outro conteúdo. Por isso é importante que o Professor compreenda o uso da máquina de modo mais amplo, assumindo um caráter multidisciplinar de integração dos conteúdos ou até mesmo de aprofundamento de disciplinas com a utilização de jogos e softwares educacionais adequados.
Para que o aluno tenha motivação para usar o computador, precisa primeiro de tudo, conhecê-lo. Apesar de usar o computador em casa ou em outros locais, a criança desconhece muitas coisas ao seu respeito, pois mecaniza apenas o ligar e desligar, mas não compreende os processo que o levam a isso. Necessita saber, pelo menos em linhas gerais, como é o funcionamento do computador para que tenha uma nova visão a respeito da máquina.

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1.1 Tecnologia na escola e na sociedade

Por que precisamos usar a tecnologia na Escola?

A Sociedade em que convivemos, criamos e ajudamos a desenvolver é constantemente mutável. Suas relações, contextos, criações, punições são modificadas sempre e assim sempre será, pois o ser humano é mutável e passível de influências para as mudanças.
Sendo assim e analisando as mudanças anteriores, durante a formação desta Sociedade, com novos meios, novas tecnologias – ( cada uma na sua época: o descobrimento da pólvora, criação da imprensa, a revolução industrial, a criação do automóvel, o desenvolvimento da linha de produção, a criação do computador, etc.) – percebemos a real importância de se modificar a Educação Formal, aquela da sala de aula, para uma educação que fuja dos padrões em que está presa a décadas, para conceitos mais atuais e enriquecedores, na medida de incluir nosso jeitos e novas formas de se discutir o conhecimento produzido pela Sociedade ao longo dos séculos, e o mundo, e de criar modos inventivos e sustentáveis de resolução dos problemas desta mesma Sociedade a partir de seus atores principais: os cidadãos.
Precisamos fazer com que esta nova Escola e esta nova Educação formal permita a resolução de problemas e discussões por seus próprios participantes e não por um grupo de “estudiosos sociais” com fórmulas prontas, que em vários momentos não se encaixa naquela realidade.
Entretanto, é preciso entender que muitas características desta Educação Formal de hoje dão certo e têm muito resultado positivo, mas que pode ser grandemente fortalecida com as novas tecnologias digitais.
O Professor, neste novo panorama de sala de aula, não perderá o seu papel, mas ganhará novos instrumentos de ensino, favorecendo sobremaneira o seu trabalho pedagógico. Porém, cabe aos governantes possibilitar a inclusão do professor, pois, o professor de hoje, vindo da Escola Pública de ontem, também foi um cidadão que entrou em contato com estas novas ideias de tecnologias, novos materiais e seus afins, em sua idade adulta, e não em sua infância, como acontece com seus filhos e alunos.
É necessário compreender as dificuldades deste cidadão que até bem pouco tempo também era um analfabeto digital; compreender sua dificuldade no acesso às novas tecnologias e sua falta de segurança em utilizar estas ferramentas em sala de aula, visto que um aluno seu pode saber mais do que ele.
Contudo, o professor, também, não pode ficar parado no tempo, esperando o bonde passar e achando que isso não vai chegar até ele, pois a inclusão digital, o uso das tecnologias virtuais e digitais está cada vez mais difundido e disseminado em nossa cultura.
Enfim, podemos ser os principais agentes de nosso processo de mudança de comportamento e atitudes, na sala de aula, e na Sociedade, por consequência, a partir do momento em que tomarmos as rédeas de nosso conhecimento e das soluções para os nossos próprios problemas, tendo autonomia para fazer escolhas, julgar e discutir o que é bom e ruim e escolher bem o cabe a nossa realidade.


Antonio E. C. Neto

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Apresentação:Trabalho de pesquisa - Sociedade da Informãção e o futuro da Escrita

Antonio, Cida Galvão e Rosana

1ª Parte


Este projeto vem de encontro com nossa necessidade em compreender e prever o futuro da escrita convencional com o avanço sistemático e inevitável das mídias virtuais, digitais e tecnologias da informação.
Pretendemos entender quais serão os caminhos a percorrer para um bom avanço no que diz respeito à inclusão digital, suas características e seu desenvolvimento nas escolas, uma vez que o processo de informatização do ensino no Brasil, apesar de vagaroso, é um caminho sem volta.
Mostraremos a importância de se estar atualizado em pouco tempo, através do uso do computador, mas também a importância da escrita convencional, pois a cada dia acrescentamos novos conhecimentos, mas o que já aprendemos não poderá cair no esquecimento.
Buscaremos conceitos e novas ideias a respeito do tema, respeitando as opiniões diversas e enriquecendo nossa discussão para um bom desenvolvimento do nosso projeto de pesquisa.

Desenvolvimento:

1° Caminho:
 Pesquisa bibliográfica;
 Pesquisa na internet;
 Apresentação da sala de informática;
 Apresentação das partes do computador;
 Atividades com o alfabeto no computador;
 Apresentação dos meios de escrita, ou seja, editores de texto encontrados num computador;
 Tarefas de construção de texto coletivo no editor de texto;
 Formatação do texto e leitura ao grupo;
 Comparação com a escrita convencional e as suas características;
 Produção de diversos tipos de texto em escrita convencional e edição do mesmo no computador;
 Ilustração dos textos, através do editor de desenho, conforme a necessidade do gênero textual.


2ª Caminho:

 lº momento apresentar partes do computador, por exemplo, mouse, CPU, monitor e teclado. No próprio teclado o alfabeto. ( Regras para o uso da sala de informática: nada de alimentos, obedecer aos comandos da professora, respeitar a vez do colega, entre outras );
• 2º momento (ensinar ligar e desligar o computador), ligar o estabilizador, ligar CPU, caso tenha acesso a internet ligar o modem.
• Explicando que clicando no menu iniciar iremos descobrir vários programas como: Power point, Word, Excel...
• Depois de apresentar alguns programas, vamos aprender a desligar (ir ao menu iniciar, visualizar a barra onde esta escrito: ligar, desligar, reiniciar...) clique em desligar espere apagar todo o monitor depois desligue o estabilizador;
• 3º momento, depois que os educandos estiverem familiarizados com o computador, estará apto a desenvolver suas atividades no pacote Office;
• 4º Trabalhar um projeto com as fabulas, os alunos poderão acessar a internet e assistir uma fabula e em grupo fará uma reescrita convencional, em seguida fará a correção do texto no Word. Para finalizar desenharão os personagens do texto em Paint.

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Link de um vídeo muito interessante sobre o nosso assunto, vale a pena:

http://www.youtube.com/watch?v=E8tOVi9iFG0

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Você está preparado para as novas tecnologias?

http://www.youtube.com/watch?v=1WDzMpuYieM&feature=related

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Adriana Soares de Souza (www.webartigos.com)

Resumo

O homem moderno busca, incessantemente, explicações racionais e cientificas para tudo, ou melhor, quase tudo. Cria meios de responder todas as suas indagações, suas inquietudes e, muitas vezes, não se satisfazendo com o que é ou com que tem. Embora seja o único animal a ter plena consciência de sua finitude, o homem com toda a sua diversidade de ser e de agir, busca incessantemente a felicidade e quem sabe a imortalidade.
1.Introdução
Não será difícil perceber que o objetivo deste texto é arrastar o leitor a uma possível reflexão sobre si no mundo moderno, onde é concebida a ciência a autoria da modernidade. Sendo que a razão é o centro do conhecimento humano. É como se o homem precisasse de uma autoridade que o guiasse e o norteasse num labirinto a ser conhecido ou desbravado. A razão é apartada do sentimento, da emoção, conquanto, o homem possui o senso daquilo que é certo ou errado. Será que a ciência/autoridade é a única esperança da humanidade? Ou seja, será que a ciência é o único caminho para a libertação do homem pelo homem? Serão estas as indagações do homem moderno diante da ciência e do mundo? Será esse o fio condutor capaz de interpretar a natureza humana?

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Continuação - 2ª parte

2. Modernidade: Construção de uma nova visão de homem, ciência e mundo.

A pergunta está lançada! Qual a visão que temos de nós mesmo diante do mundo moderno? É difícil responder essa questão tão enigmática sem recorrermos ao pré-requisito história da humanidade. "Em pouco mais de 1 bilhão de anos, calculamos que a Terra se tornará um deserto crestado, estéril totalmente seco. É difícil imaginar como a vida multicelular sobreviveria", afirmou a revista Sky & Telescope. Logo vem a pergunta: Por quê? "O sol ficará cada vez mais brilhante e quente, fervendo os mares e assando os continentes", afirmou a revista Astronomy, ainda, acrescentou que: "Esse cenário desastroso é mais do que uma verdade inconveniente – é nosso destino inevitável."

Mas a ciência, indubitavelmente, responderia: O homem não só cria artefatos para a sua sobrevivência, mas também desenvolve idéias, conhecimentos, valores, crenças, desenvolvimento do raciocínio.

Assim, dentre as idéias, são a expressão das relações e das atividades reais do homem, que o homem produz, parte delas constitui o conhecimento referente ao mundo, isto é, o conhecimento humano, em suas diferentes formas (senso comum, cientifico, teológico, filosófico, estético, etc.) exprime condições matérias de um dado momento histórico.

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continuação 3ª parte


A ciência, contudo, não é prerrogativa do homem contemporâneo, uma vez que ela é uma das formas de conhecimento produzido pelo homem no decorrer de sua história. Andery (1996, p.13) nos contempla afirmando que "A ciência por ser a tentativa do homem para entender e explicar racionalmente a natureza, buscando formular leis que, em última instância, permitam a atuação do homem."[1] O que nos leva concluir que como tentativa para explicar a natureza, a ciência caracteriza-se por ser uma atividade metódica, deixando de lado outros conhecimentos.

Até o século VI a.C. o conhecimento do homem sobre o mundo baseava-se em mitos. É daí, ao desvencilhar-se do mito, que nasce a filosofia. A partir do século VI a.C (Grécia Antiga), o mundo tem uma racionalidade, o homem pode descobri-la.

Houve inúmeras perguntas sobre o mundo. A filosofia antiga, por exemplo, tinha preocupações cosmológicas, antológicas ou metafísicas, esta se debruçava no estudo do ser, ou seja, de investigar o que é realidade, sua essência verdadeira além de sua aparência. O poder, das descobertas, deixava o homem maravilhado. Mas a sede de saber, do conhecimento não cessa, não tem limites. Questiona a si mesmo sobre o sentido de sua existência, "o porquê e para que vive, quais os valores sociais, políticos e culturais que cultiva, etc." Mas o homem, também, é um ser que busca constantemente a reafirmação de suas necessidades. O homem, tanto o contemporâneo quanto o antigo, não é somente razão, mas também afetividade e emoção.

Inicia-se uma viagem pelo "bosque" da periodização, entre os séculos XVI à XVIII, com o modelo de racionalidade, ou seja, o conhecimento racional versus o distanciamento dos fenômenos. Esse tipo de conhecimento veio assumir e contrapor ao "senso comum, à sabedoria, ao misticismo, à fé e à metafísica" (SANTOS, 2005).

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continuação 4ª parte


Mas com tantas descobertas no percurso das ciências, instaura-se o princípio da incerteza. "Aprendemos a voar como os pássaros e a nadar como os peixes, mas não aprendemos a simples arte de vivermos como irmãos."[2] Afirmou Martim Luther King.

A modernidade traz, no seu bojo, um conjunto de transformações: as grandes navegações, a concepção heliocêntrica, a secularização do conhecimento, o antropocentrismo - marcando uma nova visão de homem no mundo. Para M. Foucault (1972): "Nós que nos julgamos ligados a uma finitude que só a nós pertence e que nos abre, mediante o conhecer, a verdade do mundo, não deveríamos lembrar-nos de que estamos presos ao dorso de um tigre."[3]
O homem com toda a sua diversidade de ser e de agir, busca incessantemente a felicidade, pois

Nós, seres humanos somos infelizes. Nossos corpos adoecem e decaem, a natureza exterior nos ameaça com a destruição, nossas relações com os outros são fonte de infelicidade. Mas todos nós fazemos os mais desesperados esforços para escapar da tal infelicidade. O poder sobre a natureza não é o único pré-requisito para a felicidade humana, assim como não é o único objetivo dos esforços culturais. Não nos sentimos à vontade em nossa civilização atual. (FREUD, 1927 apud SCHULTZ, 1995)

Assim, o próprio homem cria um verdadeiro labirinto onde é muito fácil alguém se perder, a menos que tenha um fio condutor, um fio de "Ariadne"[4] para orientá-lo na sua vicissitude. Não se pode negar que há séculos a ciência vem evoluindo, juntamente, com a tecnologia, tornando possível o progresso nos campos de saber. Mas tanto saber e poder almejado e perseguido pelo homem moderno vem conduzindo-o a sua "auto-destruição". O homem do século XXI se vê confrontado por si mesmo, ao não mais "saber fazer" diante de tanto saber e poder. É um tanto quanto paradoxal saber que a ciência amalgamada a tecnologia forma um par para salvar tantas vidas, ao mesmo tempo em que as coloca em cheque-mate ou até mesmo extinguido-as.

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continuação 5ª parte


Segundo a teoria de Freud (apud Ana Paula Britto Rodrigues)[5] em seu texto "O mal-estar na civilização" declara que "o perigo mora ao lado do progresso" e que "as sociedades primitivas são mais éticas que as civilizadas modernas". Não que Freud fosse contra o progresso, mas o que ele quer defender é que o "psiquismo humano" é paradoxal, ou seja, "não existe um sujeito que age só para o bem, porque o bem-estar de um, inevitavelmente, significará o mal-estar de outro."

3. Conclusão

Talvez seja assim que o homem moderno se reconheça no mundo através de expressões como "sociedade do conhecimento" ou "sociedade da informação e da tecnologia". A ciência alcançou um desenvolvimento exponencial em todas as suas áreas. Não obstante, no mundo moderno, urge buscar novos modelos capazes de enfrentar realidades humanas cada vez mais complexas. A constatação de que o homem na sua magnitude, de poder e de saber, é um ser incompleto, pois só o infinito pode satisfazê-lo, embora esteja condenado a um progresso contínuo.

4. REFERÊNCIAS

ANDERY. M.A.P.A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. 6ª ed. ver. e amp. Rio de Janeiro: Espaço e tempo: São Paulo: Educ, 1996.

BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola: o que é, como se faz. 15ª ed. São Paulo: edições Loyola, 2003.

OLIVEIRA, A. Serafim. et al . Introdução ao pensamento filosófico. São Paulo: Edições Loyola, 1985.

FOUCAULT, Michel. A arqueologia do saber. Petrópolis: Vozes, 1972.

SANTOS, Boaventura de Souza. Um discurso sobre as ciências. 3ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

SCHULTZ, Duane. História da Psicologia Moderna. São Paulo: Cultrix, 1995.

Disponível em: . Acesso em: 08 out. 2008.



Fonte: http://www.webartigos.com/articles/18519/1/Modernidade-Construcao-de-uma-nova-visao-de-homem-ciencia-e-mundo/pagina1.html#ixzz12YoXTSyb